A Princesa invisível

A Princesa invisível

(texto coletivo T22) No reino do rei Tortini, as pessoas vivem felizes. Rodeadas de belas paisagens, edifícios e monumentos interessantes, os tortinianos são pessoas alegres e simpáticas.

No castelo do rei, vive a sua filha Felisbela. Felisbela é uma princesa simpática, estudiosa, brincalhona, malandra e… invisível! Mas Felisbela nem sempre foi invisível. Vou-vos contar o que aconteceu…

No castelo do rei trabalhava um feiticeiro, preguiçoso e malandro, que estava a preparar uma poção da invisibilidade. Ele queria sair do castelo e ir ao café, sem ser visto pelo rei ou pelos seus guardas. No dia em que Felisbela fez sete anos, estava ela a ler um livro na sala, quando sentiu um cheiro muito agradável.

Como ela era curiosa, seguiu o cheiro pelos corredores do castelo. Parou à frente de uma porta, enorme e enferrujada, com uma placa onde dizia: “Feiticeiro Real”. O aroma que ela sentia escapava agora pelo buraco da fechadura.

Entrou em bico de pés e ficou boquiaberta. Felisbela viu um senhor, velho, de barbas brancas, vestido com uma bata azul, coberta de estrelas. À sua volta havia móveis velhos, com centenas de frascos de líquidos coloridos e muitos objetos estranhos e curiosos, de várias formas e feitios. O senhor estava concentrado à procura de um livro, numa estante enorme, cheia de livros. A princesa foi ter com o senhor e perguntou-lhe: - Quem és tu? O que estás aqui a fazer? - Olá, eu sou o feiticeiro Matias, faço poções para o rei. E tu fofinha, como te chamas?

- Eu chamo-me Felisbela, sou a filha do rei e hoje faço sete anos. Tenho sede, dás-me água, por favor? - Com certeza! – respondeu o feiticeiro. Matias foi buscar um copo de água, mas, distraído, pegou no copo errado. A Felisbela olhou para o líquido e disse: - Essa água tem uma cor esquisita… - Deve ser a cor do copo – justificou-se o feiticeiro. Quando a princesa bebeu o líquido todo, o feiticeiro ficou aterrorizado! A princesa começava a desaparecer à sua frente!

Continua...